Cônjuges Grabowski (Usccb), “diferença homem-mulher e complementaridade pai-mãe são dons de Deus para o bem da família”

No contexto do Encontro Mundial das Famílias em curso, até o dia 26 de agosto, em Dublin, Claire e John Grabowski, da Comissão Leigos, Matrimônio, Família e Juventude da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, participam hoje do Congresso Pastoral e, em particular, no painel sobre a importância da complementaridade mãe – mãe expressa em Amoris Laetitia. O papa Francisco, inicia, “faz uma importante distinção: ‘o sexo biológico e o papel sociocultural do sexo (o gênero) podem ser distintos, mas não separados’”.Pais e professores de profissão, os Grabowski enfatizam o “profundo efeito” que tem na formação das crianças “o testemunho das diferenças de seus pais como homens e mulheres e seu mútuo amor e cooperação”. “Na vida familiar – dizem eles – a tarefa dos pais de sustentar a vida e construir relacionamentos é essencial, particularmente nas mulheres e especialmente nas mães, cujo gênio inato, a experiência da gravidez e o amor especial que ela produz, não podem ser subestimadas ou ignoradas na busca pela igualdade”. Assim, enquanto as mulheres fornecem a base educacional para seus filhos, também transmitindo a fé, os homens “frequentemente completam este conceito estabelecendo limites, promovendo riscos saudáveis e servindo suas famílias através do trabalho”.

No entanto, os pais também desempenham “um papel fundamental na formação e transmissão da fé”. É por isso que o papa afirma que o pai é “tão necessário quanto uma mãe carinhosa”. E se essa é a norma geral, Francisco ainda admite “uma certa flexibilidade de papéis e responsabilidades, de acordo com as circunstâncias concretas de cada família particular”. No entanto, concluem os participantes, “somente mulheres podem ser mães e só homens podem ser pais, cada um com seus dons próprios e distintos. Nossas diferenças entre homens e mulheres são dons importantes de Deus para o bem e o serviço da família”.