É o amor que nos mantém de pé

O hino insuperável ao amor de São Paulo na primeira carta aos Coríntios é declinado, no quarto capítulo de Amoris Laetitia, “ilustrando os significados das atitudes que vêm do amor e que nos fazem crescer em amor, sem o qual não somos nada”. Se o amor é paciente, benevolente, não invejoso, não se vangloria, não se orgulha, não tem falta de respeito, não busca interesse próprio, não se zanga, não leva em conta o mal recebido, não goza de injustiça, mas se alegra da verdade, desculpa tudo, acredita, espera e aguenta tudo, então a pergunta é natural: “Como viver tudo isso? É uma receita para pessoas perfeitas? Se é assim, então não é para mim, nem para aqueles que vivem desafios e limites quotidianos, com os quais temos de lidar diariamente”. Daqui se abre uma gama de testemunhos oferecidos no painel: Giulia e Tommaso casaram-se há cinco anos, Lidia e Andrea há 23 e Anna e Alberto há 51.

“Além - dos anos de matrimônio, poucos ou muitos; o dom de filhos ou não, aberto a viver uma paternidade não em um nível biológico, mas certamente cultural e espiritual; saúde ou doença; bem-estar ou dificuldades econômicas; quedas e novos começos; ... - sobre tudo e em tudo é o Amor que nos mantém de pé!”