Forum Amoris Laetitia

Amoris Laetitia: a conclusão do Fórum

Nota recapitulativa (conclusão) do quarto e último dia do Fórum Amoris Laetitia
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A segunda sessão do último dia do Fórum “Em que ponto estamos com Amoris Laetitia? Estratégias para a aplicação da exortação apostólica do Papa Francisco” começou com a apresentação das diversas iniciativas do Ano “Família Amoris Laetitia”, entre as quais a mais interessante é a Primeira Jornada Mundial dos Avós e dos Idosos, instituída a 31 de janeiro deste ano pelo Papa Francisco.

O responsável do Setor para os Idosos do Dicastério, o Dr. Vittorio Scelzo, enfatizou como a pandemia revelou quão visionário é o Papa Francisco em matéria de cultura do descarte, de encontros e de relações.

Por isso, “o coração dessa jornada deve ser o encontro entre avós e netos e entre jovens e idosos. Já que em diversas partes do planeta, no mês de julho, a pandemia impedirá os idosos de participarem, pedimos aos jovens de ir ao encontro deles – na medida do possível – ou de realizar encontros pelas redes sociais ou pela web.”

Com relação às celebrações eucarísticas da Jornada, o convite do Dicastério é que no domingo, 25 de julho, em cada comunidade haja uma missa dedicada aos avós e às pessoas idosas; que os bispos celebrem na catedral ou noutro lugar significativo; e que cada paróquia dedique ao menos uma parte da liturgia à Jornada. “Gostaríamos que, tanto quanto possível, participassem juntos os avós e os netos, os jovens e os idosos”, concluiu Scelzo.

Por fim, o Cardeal Farrell apresentou a conclusão do Fórum. Por meio dela, o Prefeito do Dicastério quis indicar certos pontos que resumem o que ficou do trabalho destes últimos dias.

As famílias, hoje, precisam descobrir que, dentro do sacramento do Matrimônio, receberam uma missão que deve ser partilhada com os pastores; A principal contribuição para a pastoral familiar é oferecida pela paróquia, que é a família das famílias, onde vivem em harmonia pequenas comunidades, movimentos eclesiais e associações. É preciso que se dê uma formação mais adequada aos sacerdotes, diáconos, religiosos, catequistas e outros atores das pastorais, com insistência na presença dos leigos nos percursos formativos. A formação das pessoas que acompanharão os casais na preparação ao casamento deve ser uma prioridade: cônjuges que, depois de formados, possam proporcionar a formação de outras famílias, e criar, assim, uma corrente de formadores para iniciar processos de formação que abranjam mais famílias em crescimento.A pastoral familiar deve ser fundamentalmente missionária, para alcançar as pessoas lá onde elas estão; uma atenção particular deve ser dada às famílias em crise conjugal ou com outras dificuldades: o cuidado pastoral para com pessoas separadas, divorciadas ou abandonadas, com especial atenção às crianças, aos deficientes, aos idosos; é preciso alcançar também as famílias mais distantes da Igreja.

Por último, o Card. Farrell acolheu o pedido dos participantes de dar prosseguimento ao trabalho comum graças a uma rede de relações entre a Santa Sé e as Conferências Episcopais, Movimentos e Associações, num espírito de autêntica comunhão e estima recíproca.

Como já mencionado na última rodada de perguntas e respostas, uma rede de trabalho comum permitirá partilhar ideias, projetos, e ser mais eficazes juntos, em nível prático, a fim de chegar ao cerne da pastoral, que são as famílias do mundo inteiro.

12 de Junho de 2021
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