Papa Francesco
Papa Francisco em Ponte di Nona: respostas simples aos grandes “porquê” das crianças

“Por que você se tornou Papa?”, “Qual foi o momento mais difícil da sua vida?”, “Qual é a sensação de ser o representante da Igreja Católica?”. São algumas das perguntas que as crianças da comunidade de Santa Maria Josefa do Coração de Jesus, em Castelverde Lunghezza se voltaram para o Papa Francisco, domingo 19 de fevereiro.
No pequeno salão da paróquia da periferia oriental de Roma, o papa Francisco revelou os “segredos” do conclave, contou alguns detalhes de sua vida pessoal, ele explicou o papel do bispo de Roma e tocou com uma catequese dialógica e fascinante, alguns dos maiores mistérios da fé cristã.
“Por que você se tornou Papa” é a primeira pergunta, a fazê-la é Alessandro: “Eles são os ‘culpados’”, respondeu brincando e, apontando para o Cardeal Vigário Agostino Vallini, continuou: “Um dos culpados é isto!”. Então, a partir da dinâmica do conclave e dos detalhes da clausura, da votação e do quorum, Francisco chegou ao cerne: “Quem é a pessoa mais importante nesse grupo que tem o papa? Pense nisso!”. E, para uma criança que deu a resposta certa (“Deus”), ele disse: “Deus, o Espírito Santo, que através do voto faz o Papa Então. Pois aquele que é eleito, não é talvez o mais inteligente, talvez não seja mais esperto, não é talvez o mais ágil em fazer as coisas, mas é o que Deus quer para aquele momento da Igreja. Entendeu?”.
Francisco, em seguida, falou sobre sua vida pessoal, recordou que quando criança ele queria ser açougueiro e como um dos momentos mais difíceis da sua juventude foi quando, aos vinte anos, quase morreu de uma doença. E imediatamente deu um ensinamento válido a todos: “As dificuldades na vida existe e sempre haverá, mas não se deixe intimidar. As dificuldades são superadas, ele continua, com a fé, com a força, com coragem!”.
Cumprimentando as crianças, o Papa Francisco também chegou às salas de espera onde havia alguns doentes e as famílias com crianças nascidas no ano. As crianças, em particular, catalisaram uma vez mais a sua atenção: a um explicou a diferença de cor do solidéu do Papa, do cardeal e do bispo, de um outro recebeu um desenho e um doce.
Depois de alguns minutos, o Papa chegou na “sede” do grupo Caritas, cujos membros ele disse: “Pense sobre isso: quando uma pessoa vem pedir ajuda, uma senhora ou um senhor ou qualquer pessoa, essa pessoa é Jesus. Porquê Jesus também teve que pedir ajuda quando ele era um refugiado no Egito”. Francisco convidou-os a não diferenciar entre bons e maus, entre crentes e não-crentes: “Este pacote eu dou a Jesus. E este sorriso eu dou a Jesus Este é o seu caminho de santidade. Se fizer isso, vocês se tornarão santos”.
22 de Fevereiro de 2017

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