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O sínodo com os jovens e para os jovens

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“Caminho” é a palavra que liga o percurso das Jornadas mundiais da juventude – uma peregrinação através do modo iniciado trinta anos atras – e o sínodo dos Bispos – a palavra Sínodo significa exatamente “Caminhar juntos”. A XV Assembleia do Sínodo terá exatamente como tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Era portanto inevitável que as duas realidades se encontrassem no decorrer do evento organizado pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida que reune em Roma nestes dias os agentes da pastoral da juventude e os jovens delegados de todos os continentes.

O mesmo secretário-geral do Sínodo, cardeal Lorenzo Baldisseri, introduziu os trabalhos da jornada de hoje, recontando o percurso através do qual, depois de uma ampla consulta, papa Francisco escolheu o tema, explicando que o sínodo não é sobre jovens (objeto de estudo) nem dos jovens (o sínodo é dos bispos): mas é com os jovens e para os jovens, que o Papa convida, na carta escrita por ocasião da apresentação do Documento preparatório, a expressar e comunicar a sua fé.

O Documento é o início de um percurso que deseja ser uma escuta atenta de todas as realidade e de profunda reflexão e cujos frutos serão recolhidos somente ao termino do percurso sinodal.

Uma introdução ao Documento preparatório, apresentado no mês de janeiro passado, foi feita pelo subsecretário do Sínodo, Dom Fabio Fabene que seguiu toda a jornada de trabalho. “Queremos falar também com os distantes e os indiferentes – disse – mostrando-os uma Igreja que cuida dos seus presentes e do seu futuro.. os jovens empenhados na comunidade eclesial devem fazer-se missionários e próximos aos seus colegas através de formas e itiner´parios que vocês proporão as dioceses dos vossos paises”. Dom Fabene descreveu os metodos de consulta e de aprofundamento da situação dos jovens no mundo previstos pelos padres sinodais, com a intenção de envolver os jovens, escutá-los e fazer com que eles se sintem protagonistas do evento.

Se passou portanto a escuta de uma série de realidade nacionais através de duas mesas redondas e numerosas intervenções dos delegados. Dos Estados Unidos chega o convite de apresentação o Documento preparatório aos jovens de uma forma criativa e também com a utilização das mídias sociais; na França o consentimento ao tema escolhido foi unânime e imediatamente chegaram com uma série de iniciativas diocesanas, na convicção que a colegialidade é a forma da Igreja moderna; nas Filipinas já em Março aconteceu um encontro nacional com os responsáveis locais da pastoral da juventude; para a Igreja australiana em 2018 será o ano dos jovens, o Burundi apresenta muitos desafios dos quais se espera uma fé consciente, responsável, madura, sem superficialidade. A Terra Santa – que compreende Israel, Jordânia e Palestina – conta só com 2% dos católicos, mas são muito ativos e empenhados em uma pastoral criativa para levar os jovens a Cristo “sem tomar posse deles”; por fim na Colômbia, terra também problemática e em transformação, a Igreja está empenhada a dar respostas aos problemas da pobreza, da violência e da secularização.

 

#Krakow2Panama prof. Rosina introducing #Synod2018 Millennials: Connected, Confident, Open to Change, Collaboration Then time to listen to the young people

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À tarde o professor Alessandro Rosina, docente de Demografia e Estatistica na Universidade Católica de Milão e consultor do Sínodo, apresentou o trabalho desenvolvido na primeira parte do Documento preparatório, relativas as análises da situação dos jovens hoje. Em particular Rosina sublinhou como “não se é jovem da mesma forma em todas as épocas históricas: a experiência de ser jovem hoje é única e deve ser reconhecida como tal. Existem tratos comuns do ser jovem validos em todo o mundo e especificidade locais, caracteristicas das realidades temporais”. A Igreja, disse Rosina “deve se tornar sempre mais atenta nos confrontos dos jovens e tornar experiência positiva nas suas vidas parapoder ser escolhas deles”. “Precisa-se de jovens audaciosos” disse ainda, citando papa Francisco, “tendo conhecimento de que são um valos para o mundo”.

Os delegados foram divididos em em grupos de trabalho segundo as áreas linguísticas para aprofundar as trilhas sugeridas pelos responsáveis do Sínodo, do qual enviarão uma breve relação. A Santa Missa reuniu todos para concluir o dia, recordando, como fez Dom Fabene em sua homilia, que “o encontro com Jesus não é a linha de chegada, mas o ponto de partida para fazer da própria vida um dom”.

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06 de Abril de 2017