A serviço da Igreja em Moçambique

Em setembro, apenas um grupo de bispos foi ao Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, para a quinquenal Visita ad Limina.

Os prelados da Conferência Episcopal de Moçambique estiveram no Dicastério no dia 27 de setembro e apresentaram, num diálogo aberto e cordial, a sua situação atual, os desafios e as oportunidades que a Igreja moçambicana vive hoje.

Uma Igreja viva e sofredora

O país passou por anos de guerra civil, que provocaram destruição, desnutrição e deslocamentos internos e externos. Muitas pessoas precisam de ajuda.

Apesar de ser uma Igreja viva e em crescimento, a Igreja Católica Moçambicana sofre com atos de perseguição. No entanto, percebe-se um grande fervor na prática religiosa: há muitos catecúmenos, vocações e uma participação ativa nas celebrações dominicais e festas. Em todas as paróquias, registra-se um número crescente de pequenas comunidades cristãs. A participação dos fiéis nas Missas festivas é muito ativa. Entre os fiéis, existem pessoas muito dedicadas à vida cristã, que prestam serviços de caridade (visita aos doentes, assistência aos pobres) e evangelização (como catequistas, animadores de vários ministérios).

A novidade do acompanhamento dos idosos

Embora a formação dos leigos passe pela formação dos jovens e das famílias, como já é costume, uma nova iniciativa tem surgido na diocese da Beira: o acompanhamento dos fiéis idosos. É uma novidade no panorama da Igreja moçambicana em resposta ao incentivo do Dicastério a estruturar, em cada Conferência Episcopal, uma pastoral dedicada às pessoas idosas.